A 91a Noite do Oscar

A ansiedade sempre marca essa noite. Ela está presente entre os artistas, diretores, técnicos, produtores, todo o mundo do cinema. Afinal são 26 milhões de pessoas ao redor do globo assistindo ao espetáculo. E quem ganha o Oscar muda de status.

Esse ano foi diferente dos outros porque não havia um apresentador fixo, com texto especial e piadinhas prontas. Quem apresentou os prêmios foram os próprios atores. Hollywood no palco e na plateia. Boa ideia.

As mulheres estavam mais despojadas? Algumas certamente não. Haviam excessos. Mas não deu vontade de falar de moda. Todas estavam do jeito que gostam de aparecer. Pouca elegância mas alguns vestidos bonitos.

As premiações foram merecidas. E algumas surpresas aconteceram.

Os Oscars foram distribuídos entre os melhores filmes e não houve campeões de prêmios.

Vamos relembrar:

“Bohemian Rhapsody”- 4 Oscars: melhor ator (Rami Malek), edição, edição de som e mixagem de som.

“Roma”- 3 Oscars: melhor diretor, melhor filme estrangeiro, melhor fotografia.

“Green Book”- 3 Oscars: melhor filme, roteiro original e ator coadjuvante (Mahershala Ali).

“Pantera Negra”- 3 Oscars: figurinos, produção de arte, música original.

“Nasce uma Estrela”- 1 Oscar: melhor canção original (Lady Gaga).

“A Favorita”- 1 Oscar: melhor atriz (Olivia Colman).

“Se a rua Beale falasse”- 1 Oscar: melhor atriz coadjuvante (Regina King).

“Vice”- 1 Oscar: melhor cabelo e maquiagem.

“First Man”- 1 Oscar: melhores efeitos especiais.

“Infiltrado no Klan”- 1 Oscar: melhor roteiro adaptado.

Os outros foram:

Melhor animação – “Homem-Aranha no Aranhaverso”

Melhor documentário: “Free Solo“

Melhor curta de animação: “Bao”

Melhor documentário curta: “Period- End of Sentence”

 

No mais, para Glenn Close foi difícil mas ela não perdeu a pose e sorriu um sorriso que deveria parecer alegre. Não teve jeito. Olivia Colman estava magnífica em “A Favorita”.

O momento romântico da noite foi o par de “Nasce uma Estrela” cantando juntos. Bradley Cooper e Lady Gaga encantaram a todos.

Mas o clima da noite colocou outro tipo de amor em cena. Aquele amor que respeita o diferente, que faz existir a aceitação do outro, do que não é igual. Houve um elogio do não preconceito, da possível igualdade entre os homens.

A mensagem foi dada com arte, sem arrogância. E Barbra Streisand falando da admiração dela por Spike Lee foi um momento de reflexão sobre a América e seus filhos. Afinal, essa terra não foi construída também pelos que vieram de todos os cantos do mundo?

Este post tem 0 Comentários

Deixe seu comentário

Obter uma imagen no seu comentário!