A Família
“A Família”- “The Family”, Estados Unidos/França, 2013
Direção: Luc Besson
Um susto. O frio assassinato de uma família. Estranhamente, o assassino, de terno e chapéu marrons, corta o polegar do pai morto. Por que?
“- Quanto vale a vida de um homem? Eu valho 20 mil. Daria tudo para ter a minha vida de volta”, diz em “off” uma voz conhecida.
E a cena mostra Robert De Niro, o dono da voz e Michelle Pfeiffer, que continua bela, com os filhos, um menino de 14 anos (John D’Leo), uma mocinha de 17 (a linda Dianna Abron) e o pastor alemão, Malavita, que chegam de carro, furtivamente, à noite, numa cidadezinha da Normandia, norte da França.
Procuram uma casa sem número.
E logo entramos no clima do filme que não é de tragédia mas de farsa.
Claro que erraram de família na primeira cena. Essa aqui é a que está condenada a morrer. Mas o que será que fizeram para merecer tal sorte?
Luc Besson, 54 anos (“Big Blue – A Imensidão Azul”1988, “Nikita”1990, “O Quinto Elemento”1997, “The Lady”2011), diretor e co-roteirista do filme “A Família”, associou-se a ninguém menos que Martin Scorsese, 70 anos (“Hugo Cabret”2011, “Taxi Driver”1976, “Goodfellas – Os Bons Companheiros”1990, “A Ilha do Medo”2010), que é o produtor e resolveram brincar com a ideia do livro de Tonino Benacquista, “Malavita”: uma família de gansgsters americana tem que viver na França, às custas do programa de proteção a testemunhas, do governo americano.
Giovanni Manzoni, o pai, delatou a “família” da máfia de Nova Iorque à qual pertencia e agora tem a cabeça dele e de toda a sua própria família, a prêmio.
O agente do FBI que os protege é Tommy Lee Jones, irritadíssimo, porque os problemas que a família cria por onde passa, faz com que tenham que ser relocados sempre.
E, em se tratando de mafiosos, em tom de humor negro, vemos todos daquela família usar de violência extrema para resolver questões de toda ordem, no dia a dia. Aqui, cai como uma luva o ditado “filho de peixe, peixinho é”. Ái de quem irrita alguém da família “Blake”…
A convivência forçada, dos franceses com a família mafiosa disfarçada, é também pretexto para mostrar tanto o esnobismo dos franceses quanto a arrogância dos americanos.
Robert De Niro que atuou em tantos filmes sobre a máfia, está ótimo no papel e faz rir sem esforço. A cena na cinemateca, em que ele tem que explicar como alguém se torna um gangster para a plateia embasbacada, é hilária.
Aliás, todos estão muito bem no filme, que é divertido, apesar de não ser, e nem ter a pretensão de ser, um grande filme.
Assisti na semana passada e gostei muito. Principalmente, por ver De Niro com vontade de interpretar. Dois grandes momentos do filme são as que citam “Os bons companheiros” e “Os intocáveis” (De Niro e o taco de baseball).
Denilson meu amigo,
Eu ri mt com o filme. Confesso que às vezes de nervoso com a violência da família… Mas o tom é de farsa e aí a gente acaba se divertindo com as cenas dele pensando nas maldades que faria com aqueles franceses palpitando no churrasco rsrsrs
De Niro é demais!
Bjs
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Minha Sinopse
Nasci em São Paulo, Capital. Sou a primeira filha de sete irmãos nascidos de Yvette e Octavio Pereira de Almeida, casada com Ivo Rosset. Estudei Psicologia na PUC de SP e Direito no Mackenzie. Sou psicanalista, membro associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de SP. Atendo em meu consultório há mais de 30 anos. Sempre adorei cinema, desde as sessões Tom e Jerry, passando pelo Cine Bijou até o saudoso Belas Artes. Meus filmes preferidos: “Morte em Veneza” de Visconti e “Asas do Desejo” de Wim Wenders.
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