A Noite do 84o. Oscar
A Noite do 84o Oscar – Apresentada por Billy Cristal, de fraque, a cerimônia do Oscar ontem à noite, teve mudanças para
melhor e para pior. A abertura, feita por Morgan Freeman, falou da importância do cinema e em seguida vimos um filme com paródias aos nove indicados. Nele, Billy Cristal aparece contracenando com atores como Tom Cruise e George Clooney, com direito a beijo na boca. Depois mais Billy Cristal, dessa vez cantando e descendo do palco para estar com a platéia. Nas primeiras filas destacavam-se Meryl Streep de dourado com o marido, Martin Scorsese com a mulher e a filha de 12 anos, George Clooney e a namorada com um vestido de lamê dourado, Viola Davis, irreconhecível, mais magra, cabelos curtos vermelhos e vestido
verde combinando com os brincões, Glenn Close com vestido verde musgo com um casaco de “smoking” revisitado justo.
De cara “A Invenção de Hugo Cabret” leva Oscar de fotografia e direção de arte. Aquela sequência
antiga dos prêmios menores aos mais cotados foi alterada. Gostei disso porque ninguém prestava atenção nesse começo sempre igual.
Cameron Diaz e Jennifer Lopez foram uma das sensações da noite. De vestidos justos e longas caudas, ambas ficaram de costas para a platéia e só viraram as cabecinhas para anunciar o prêmio de figurino para “O Artista”. Depois maquiagem para “A Dama
de Ferro”. Meryl na platéia é focalizada, feliz da vida.
Sandra Bullock de branco e preto com bordados prata entrega para Asghar Fahadi de “Separação”, o prêmio esperado e merecido de melhor filme em lingua estrangeira. Ele agradece em nome da cultura milenar de seu país.
Christian Bale entrega o Oscar de melhor atriz coadjuvante a Octavia Spencer de “Histórias Cruzadas”
que chora emocionada.
Melhor edição vai para “Os homens que não amavam as mulheres”. Eu gostei mais do filme sueco.
Incrementaram demais o filme americano, que perdeu o lado “sexy cool” e erraram com a atriz, que era para ser mais andrógina que Rooney Mara, indicada para melhor atriz e que estava na platéia com franjinha e olhar assustado.
Mais dois Oscars para “A Invenção de Hugo Cabret”: edição de som e mixagem de som.
E aparece o “Cirque du Soleil” para encantar a todos com seus acrobatas e trapezistas geniais.
Gwyneth Paltrow, linda num vestido branco, entrega melhor documentário para um filme de beisebol, “Undefeated”. Chris Rock dá o Oscar de animação a “Rango” que tem Johnny Depp fazendo a voz do camaleão.
O quinto Oscar de “Hugo”, efeitos visuais, é entregue por Emma Stone de vermelho com um lação no
pescoço, muito chique.
Hora do ator coadjuvante, prêmio para Christopher Plummer de “Beginners” que, aos 82 anos, faz um velhinho que sai do armário. Muito simpático desde “A Noviça Rebelde”, agradece a mulher dele, uma senhora bonita e tímida.
“Close” em Uggie, o cachorrinho de “O Artista”que late na platéia.
Melhor trilha sonora original vai para “O Artista” das mãos de Owen Wilson e Penélope Cruz, num Armani Privé cinza claro chiquérrimo, colar de brilhantes mas de cabelo feio.
As canções indicadas não são cantadas mais como antes e comete-se a grande injustiça com a música de “Rio”, de Sergio Mendes e Carlinhos Brown. A canção do filme dos Muppets leva o Oscar, que deveria ser nosso, se o pessoal tivesse um mínimo de bom gosto.
Concordo com todos seus comentarios e narracao s/ o Oscar.
E realmente o filme Rio deveria ter levado o Oscar!
Filme tao lindo!
Bjinho.
Suzana querida,
Obrigada pelo comentário gentil! “Rio”deveria ter sido ao menos indicado nas animações e a música do Sergio Mendes e Carlinhos Brown tinha que vencer…Pena que os gringos não entendam de música!
Bjs
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Minha Sinopse
Nasci em São Paulo, Capital. Sou a primeira filha de sete irmãos nascidos de Yvette e Octavio Pereira de Almeida, casada com Ivo Rosset. Estudei Psicologia na PUC de SP e Direito no Mackenzie. Sou psicanalista, membro associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de SP. Atendo em meu consultório há mais de 30 anos. Sempre adorei cinema, desde as sessões Tom e Jerry, passando pelo Cine Bijou até o saudoso Belas Artes. Meus filmes preferidos: “Morte em Veneza” de Visconti e “Asas do Desejo” de Wim Wenders.
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