Aviões 2: Heróis do Fogo ao Resgate

“Aviões 2 : Heróis do Fogo ao Resgate”- “Planes – Fire and Rescue”, Estados Unidos, 2014

Direção: Roberts Gannaway

Se você tiver alguma criança por perto, não perca tempo. Leve-a ao cinema para ver “Aviões 2 : Heróis do Fogo ao Resgate” em 3D. É a sequência de “Aviões” de 2013, que não foi tão bom quanto essa sequência, que deu certo. O programa vai agradar a todo mundo.

Se não tiver crianças para levar ao cinema, vá assim mesmo. Porque essa animação da Disney pode ser vista e apreciada sob vários pontos de vista, seja você adulto ou criança.

As imagens são para todos se encantarem. Paisagens amplas, montanhas, rios, cascatas, campos e florestas, mostrados lá de cima. O ponto de vista é sempre o deles, aviões e helicópteros.

Mas eles não se parecem com os que vemos hoje em dia nos aeroportos. Os aviões aqui são os antiguinhos. As crianças vão pensar em personagens de brinquedo. Os mais velhos vão refrescar a memória e lembrar-se de como eram os teco-tecos da nossa infância.

A história centra-se em Dusty, um aviãozinho simpático e corajoso, um ás das corridas. Até que… Pois é. O tempo passa e uma peça essencial para a performance de Dusty, sempre à toda nos céus, quebrou e não há mais similares no mercado.

Pobre Dusty. Mas, ao invés de entregar-se à melancolia e à auto-piedade, ele vai á luta. E vira avião – bombeiro para atuar nos incêndios de um parque, onde carros vão se hospedar num belo hotel, que lembra Yosemite, o famoso parque perto de São Francisco.

Dedicado aos bombeiros do mundo todo, que arriscam suas vidas para salvar quem eles não conhecem, essa animação ensina algumas lições importantes.

Claro, a primeira é ecológica, a de que a natureza deve ser protegida. Mas outras, mais pessoais, também são lembradas. Por exemplo, como é importante dar a volta por cima dos desastres inevitáveis de nossas vidas. Reformar-se, mudar de jeito, de profissão, também é algo que Dusty nos ensina.

E o trabalho em grupo? Solidariedade, respeito mútuo, bom humor e aquela ajuda quando o amigo precisa de nós, também são assunto nas aventuras desse herói de asas.

E tudo é passado para os espectadores de um jeito nada chato nem pomposo.

Eu saí do cinema encantada com a imaginação das pessoas que criaram os aviões, helicópteros, empilhadeiras, toda a turma do resgate do parque. Os personagens passam para a plateia toda a gama de sentimentos trabalhados na tela com apenas um olhar, um jeitinho maroto de andar ou mesmo um torcer de hélices. São muito expressivos. A fã de Dusty, uma hidroavião charmosa e namoradeira, dublada por Tatá Werneck, é pura delícia!

E, claro, aprende-se também que arrogância não ajuda ninguém a subir na vida.

Ou seja, valores sólidos são passados de uma forma convincente, sem nunca perder a graça.

Recomendo para toda a família.

 

 

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