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“Sete Dias com Marilyn” também disponível para você alugar – A inesquecível Marilyn Monroe é a estrela desse filme na pele de Michelle Williams, que interpreta o mito de um jeito meigo e doce. O filme se baseou no livro “Minha Semana com Marilyn”, escrito pelo assistente de direção Colin Clark ( no filme Eddie Redmayne) e conta sua paixonite pela estrela durante as filmagens de “O Príncipe Encantado”em 1956, em Londres. Laurence Olivier( Kenneth Branagh), o diretor desse filme, impaciente com os conflitos psicológicos da atriz que a impedem de atuar como ele quer, praticamente joga Marilyn nos braços de seu jovem assistente.

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O Monge

“O Monge”- “Le Moine” Espanha/ França 2011

Direção: Dominik Moll

 

Estética gótica, cenário medieval e um olhar freudiano são os atrativos desse filme sombrio que se passa na Espanha do século XVII.

“- A cada pecador, seu pecado”, diz o monge no escuro do confessionário para um homem que reincide sempre no pecado da carne.

“- Satanás é muito poderoso…”, responde quem estava ajoelhado do lado de fora.

“- Satã só tem os poderes que nós mesmos lhe damos”, responde o confessor.

“- Simples assim? “ pergunta o pecador.

“- Sim”, responde o monge.

Nesse diálogo está colocado o desafio que o monge Ambrósio não sabia que teria que enfrentar um dia. Do alto de sua pureza, o sem pecados condena aquele que cede às tentações.

Mas a história do monge, baseada no romance gótico e anti-papista de Mattew Lewis que viveu no século XVIII na Inglaterra protestante e que foi adaptada pelo próprio diretor do filme, tem suas raízes em segredos do passado que vão ditar o destino do personagem principal.

Como na tragédia grega de Édipo, Ambrósio bebê ainda, foi abandonado na porta do convento por alguém que não teve coragem de lançá-lo às águas do rio.

Ele carrega consigo uma maldição que desconhece.

O monge tenta aliviar suas dores de cabeça, que o deixam insone, no roseiral que cuida desde pequeno.

Mas, quando aparece o enviado do Mal, Ambrósio, que se julgava imune às tentações, verá que não é tão simples assim não ceder aos desejos mais íntimos da carne e do coração.

A natureza humana, com suas fraquezas e limites, será testada duramente, durante o desenvolver da história de Ambrósio, interpretado com grande entrega por Vincent Cassel.

Quem se comportava como um santo, descobre-se filho do homem e assume um pacto faustiano.

O clima de sombras e presságios de “O Monge” deve muito à música de Alberto Iglesias, que usa lindamente cantos gregorianos e à fotografia de Patrick Blossier, de claros e escuros, que adicionam os elementos necessários à trama, que sugere tragédias desde o início.

Sem ser um filme imperdível, “O Monge” tem o mérito de lidar com o grotesco sem apelar para imagens de mau gosto e sustos baratos.

É um filme de suspense que conta a história com classe e bom gosto. Até mesmo com poesia e inspiração, eu diria.

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